ATENÇÃO!!!!
ESSA APOSTILA ESTARÁ COMPLETA NO XEROX.
PARA AQUELES QUE JÁ HAVIAM FEITO SUA AQUISIÇÃO AGUARDEM EM AULA POR SUA CÓPIA!!
APOSTILA 3ºTRIMESTRE TURMA 106
ESTADO DO
RIO GRANDE DO SUL - SECRETARIA DE EDUCAÇÃO
5ª
COORDENADORIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO
1942 -
Escola Estadual de Ensino Médio Coronel PEDRO OSÓRIO - 2013
Instrumento
de Avaliação
“Juntos faremos a escola que queremos!”
ENSINO MÉDIO
APOSTILA HISTÓRIA TURMA 106 – 3ºBIMESTRE
Grécia Antiga
A
civilização grega surgiu entre os mares Egeu, Jônico e Mediterrâneo, por volta
de 2000 AC. Formou-se após a migração de tribos nômades de origem
indo-européia, como, por exemplo, aqueus, jônios, eólios e dórios. As
pólis (cidades-estado), forma que caracteriza a vida política dos gregos,
surgiram por volta do século VIII a.C. As duas pólis mais importantes da Grécia
foram: Esparta e Atenas.
Expansão do povo grego (diáspora)
Por volta dos séculos VII a.C e V a.C. acontecem
várias migrações de povos gregos a vários pontos do Mar Mediterrâneo, como
conseqüência do grande crescimento populacional, dos conflitos internos e
da necessidade de novos territórios para a prática da agricultura. Na região da
Trácia, os gregos fundam colônias, na parte sul da Península
Itálica e na região da Ásia Menor (Turquia atual). Os conflitos e
desentendimentos entre as colônias da Ásia Menor e o Império Persa ocasiona as
famosas Guerras Médicas (492 a.C. a 448 a.C.), onde os gregos saem vitoriosos.
Esparta e Atenas envolvem-se na Guerra do Peloponeso (431 a.C. a 404 a.C.), vencida por Esparta. No ano de 359 a.C., as pólis gregas são dominadas e controladas pelos Macedônios.
Esparta e Atenas envolvem-se na Guerra do Peloponeso (431 a.C. a 404 a.C.), vencida por Esparta. No ano de 359 a.C., as pólis gregas são dominadas e controladas pelos Macedônios.
Economia da Grécia Antiga
A economia dos gregos baseava-se no cultivo de
oliveiras, trigo e vinhedos. O artesanato grego, com destaque para a cerâmica,
teve grande a aceitação no Mar Mediterrâneo. As ânforas gregas transportavam
vinhos, azeites e perfumes para os quatro cantos da península. Com o comércio
marítimo os gregos alcançaram grande desenvolvimento, chegando até mesmo a
cunhar moedas de metal. Os escravos, devedores ou prisioneiros de guerras foram
utilizados como mão-de-obra na Grécia. Cada cidade-estado tinha sua própria
forma político-administrativa, organização social e deuses protetores.
Cultura e religião
Foi na Grécia Antiga, na cidade de Olímpia, que
surgiram os Jogos
Olímpicos em homenagem aos deuses. Os gregos também
desenvolveram uma rica mitologia. Até os dias de hoje a mitologia grega é
referência para estudos e livros. A filosofia também atingiu um
desenvolvimento surpreendente, principalmente em Atenas, no século V (Período
Clássico da Grécia). Platão e Sócrates são os filósofos mais
conhecidos deste período.
A dramaturgia grega também pode ser destacada.
Quase todas as cidades gregas possuíam anfiteatros, onde os atores apresentavam
peças dramáticas ou comédias, usando máscaras. Poesia, a história , artes plásticas e a
arquitetura foram muito importantes na cultura grega.
A
religião politeísta grega era marcada por uma forte marca humanista. Os deuses
possuíam características humanas e de deuses. Os heróis gregos
(semi-deuses) eram os filhos de deuses com mortais. Zeus,
deus dos deuses, comandava todos os demais do topo do monte Olimpo. Podemos
destacar outros deuses gregos : Atena (deusa das artes), Apolo (deus do Sol),
Ártemis (deusa da caça e protetora das cidades), Afrodite
(deusa do amor, do sexo e da beleza corporal), Démeter (deusa das colheitas),
Hermes (mensageiro dos deuses) entre outros. A mitologia grega também era muito
importante na vida desta civilização,
pois através dos mitos e lendas os
gregos transmitiam mensagens e ensinamentos importantes.
Os gregos costumavam também consultar os deuses
no oráculo de Delfos.
Acreditavam que neste local sagrado, os deuses ficavam orientando sobre
questões importantes da vida cotidiana e desvendando os fatos que poderiam
acontecer no futuro.
Na arquitetura, os gregos ergueram palácios,
templos e acrópoles de mármore no topo de montanhas. As decisões políticas,
principalmente em Atenas, cidade onde surgiu a democracia
grega, eram tomadas na Ágora
(espaço público de debate político).
Questões dissertativas
1. De que maneira as características geográficas
da Grécia interferiram no seu desenvolvimento histórico?
2. Descreva a organização dos Genos.
3. Como surgiram as polis?
4. O que é uma Democracia? Explica seu
funcionamento em Atenas.
5. Caracteriza a sociedade grega.
6. Caracteriza as divindades presentes na religião grega.
7. Descreva as características do Helenismo.
QUESTÕES OBJETIVAS
1. Os hilotas são
freqüentemente definidos como escravos. Na verdade, um conjunto de fatores
permite que eles sejam caracterizados mais como servos do que como escravos
propriamente ditos. (...) eram todos da mesma origem e, uma vez subjugados,
permaneciam juntos nos locais e jamais se afastavam. (...) estavam presos à
terra; não podiam se transferir, eram propriedade do Estado, e executavam as
tarefas agrícolas nas terras repartidas entre os cidadãos quando da conquista. (Maria Beatriz B. Florenzano, "O
mundo antigo: economia e sociedade")
O texto faz referência a um grupo
social
a) de Roma. b) do Egito. c) de Atenas. d) de
Esparta. e) da Mesopotâmia.
2. A partir do século
V a.C., na Grécia Antiga, ocorreu um grande desenvolvimento nos campos da arte,
da filosofia e da democracia ateniense. Sobre a democracia de Atenas, é CORRETO
afirmar que:
a) a palavra
"demos", que significa genericamente "povo", se referia a
todos os habitantes de Atenas.
b) a palavra
"demos" relaciona-se somente aos homens livres e filhos de atenienses.
c) participavam do
espaço público grego os escravos, os estrangeiros e as mulheres casadas com
cidadãos gregos.
d) a participação da
mulher ocorria de forma efetiva nas assembléias.
e) a sociedade grega
estava fundada no ideal de democracia, sem diferenças de classes, e todos
votavam livremente nas assembléias.
3. Sobre as Guerras
Médicas, confronto entre as cidades-estados gregas e a Pérsia, é correto
afirmar que:
a) Atenas foi
obrigada, no decorrer da 5 guerra, a se unir à
liga Lacedemônia, submetendo-se ao comando de uma oligarquia que se caracterizou pelo chamado
governo dos trinta tiranos.
b) os gregos
organizaram uma união militar da polis gregas comandadas por Atenas, a
Confederação de Delos, em que várias cidades-estados deveriam fornecer recursos
a serem depositados no templo de Apolo da Ilha de Delos.
c) no episódio
chamado "A retirada dos dez
mil", Ciro, o jovem, foi derrotado na luta sucessória contra Artaxerxes e
os gregos, contratados como mercenários
na Babilônia, a seu serviço, foram obrigados pelos persas a se retirar.
d) sob a liderança da
cidade-estado de Esparta, as polis gregas organizaram a Confederação do
Peloponeso, objetivando manter com a Pérsia relações políticas e comerciais.
e) a permanente
situação de desagregação e de lutas entre as cidades gregas permitiu novas
investidas da Pérsia e a derrota da expansão e supremacia do reino da Macedônia
no mundo grego.
4. Esparta constitui,
em matéria de organização social, a grande exceção na Grécia Antiga, em virtude
de sua estrutura oligárquica e militarista. Quanto ao caráter dessa estrutura,
pode-se afirmar que
a) uma intensa
permeabilidade social possibilitava até servos e escravos chegarem à condição
de cidadãos.
b) a educação visava
ao desenvolvimento físico e à destreza, indispensáveis ao soldado, e
estendia-se a todas as categorias sociais.
c) uma minoria social
- os hilotas - detinha o usufruto das terras agrícolas e recebia uma educação
destinada a formar bons soldados.
d) o grupo menos
numeroso da sociedade detinha os privilégios sociopolíticos e integrava o
exército da cidade-Estado dos 20 aos 60 anos.
e) os periecos,
descendentes dos primitivos habitantes, controlavam todos os órgãos do poder e
deveriam procriar filhos para fortalecer as fileiras dos exércitos.
5. A "Ilíada"
e a "Odisséia" são atribuídas a Homero e referem-se, respectivamente,
à Guerra de Tróia e à volta de Ulisses à sua ilha, Ítaca, ao final dessa
guerra. Sobre essas duas obras, pode-se afirmar que:
a) defendem a
superioridade étnica dos gregos sobre os troianos e alertam para os riscos que
os deuses e mitos representavam para os gregos.
b) caracterizam
papéis masculino e feminino nas sociedades gregas antigas e representam a
interferência dos deuses nos assuntos dos mortais.
c) ridicularizam a
falta de habilidade guerreira dos gregos e elogiam a ingenuidade política dos
troianos, que aceitaram o cavalo de madeira como presente.
d) simbolizam a luta
dos gregos pela democracia e criticam a disposição teocrática e tirânica dos
legisladores e militares troianos.
e) associam os
perigos enfrentados na viagem de volta à Grécia à necessidade de sofrer para
obter a redenção e a salvação perante os deuses.
6. Leia a frase a
seguir: "É bom deixar claro que o regime democrático ateniense tinha os
seus limites". (Pedro Paulo
Funari. "Grécia e Roma". São Paulo: Contexto, 2001, p. 36)
Assinale a alternativa que apresenta
um grupo que tinha direitos políticos durante a democracia ateniense na Grécia
Antiga.
a) Crianças. b) Escravos. c) Mulheres. d)
Estrangeiros. e) Camponeses.
7. Sobre a Guerra do
Peloponeso, pode-se afirmar que
a) se tratou de uma
luta entre a Confederação de Delos, chefiada por Esparta, e a cidade-estado de
Atenas.
b) se constituiu na
união de duas poderosas ligas, a de Peloponeso e a de Delos contra Atenas.
c) promoveu o
fortalecimento da Liga de Peloponeso e a consolidação das cidades-estados
gregas.
d) foi a vitória da
Grécia sobre os povos persas, ampliando o império e domínio territorial grego.
e) foi responsável
pelo declínio da civilização grega, possibilitando a posterior conquista da
Grécia pelos macedônios em 350 a.C.
Roma Antiga
A história de
Roma Antiga é fascinante em função da cultura desenvolvida e dos avanços
conseguidos por esta civilização. De
uma pequena cidade, tornou-se um dos maiores impérios da antiguidade. Dos romanos,
herdamos uma série de características culturais. O direito romano, até os dias
de hoje está presente na cultura ocidental, assim como o latim,
que deu origem a língua portuguesa, francesa, italiana e espanhola.
Origem de Roma:
explicação mitológica - Os romanos explicavam a origem de sua
cidade através do mito de Rômulo e Remo. Segundo a mitologia romana, os gêmeos
foram jogados no rio Tibre, na Itália.
Resgatados por uma loba, que os amamentou, foram criados posteriormente por um
casal de pastores. Adultos, retornam a cidade natal de Alba Longa e ganham
terras para fundar uma nova cidade que seria Roma.
Origens de Roma :
explicação histórica e Monarquia Romana (753 a.C a 509 a.C) - De
acordo com os historiadores, a fundação de Roma resulta da mistura de três
povos que foram habitar a região da Península
Itálica: gregos, etruscos e
italiotas. Desenvolveram na região uma economia baseada na agricultura e nas
atividades pastoris. A sociedade, nesta época, era formada por patrícios (
nobres proprietários de terras ) e plebeus ( comerciantes, artesãos e pequenos
proprietários ). O sistema político era a monarquia, já que a cidade era
governada por um rei de origem patrícia.
A religião neste período era politeísta, adotando deuses semelhantes aos dos gregos, porém com nomes diferentes. Nas artes destacava-se a pintura de afrescos, murais decorativos e esculturas com influências gregas.
A religião neste período era politeísta, adotando deuses semelhantes aos dos gregos, porém com nomes diferentes. Nas artes destacava-se a pintura de afrescos, murais decorativos e esculturas com influências gregas.
República
Romana (509 a.C. a 27 a.C)
Durante o período republicano, o senado Romano
ganhou grande poder político. Os senadores, de origem patrícia, cuidavam das
finanças públicas, da administração e da política externa. As atividades
executivas eram exercidas pelos cônsules e pelos tribunos da plebe.
A criação dos tribunos da plebe está ligada às lutas dos plebeus por uma maior participação política e melhores condições de vida. Em 367 a.C, foi aprovada a Lei Licínia, que garantia a participação dos plebeus no Consulado (dois cônsules eram eleitos: um patrício e um plebeu). Esta lei também acabou com a escravidão por dívidas (válida somente para cidadãos romanos).
A criação dos tribunos da plebe está ligada às lutas dos plebeus por uma maior participação política e melhores condições de vida. Em 367 a.C, foi aprovada a Lei Licínia, que garantia a participação dos plebeus no Consulado (dois cônsules eram eleitos: um patrício e um plebeu). Esta lei também acabou com a escravidão por dívidas (válida somente para cidadãos romanos).
Formação e
Expansão do Império Romano
Após dominar toda a península itálica, os romanos
partiram para as conquistas de outros territórios. Com um exército bem
preparado e muitos recursos, venceram os cartagineses, liderados pelo general Anibal,
nas Guerras Púnicas (século III a.C). Esta vitória foi muito importante, pois
garantiu a supremacia romana no Mar Mediterrâneo. Os romanos passaram a chamar
o Mediterrâneo de Mare Nostrum. Após dominar Cartago, Roma ampliou suas
conquistas, dominando a Grécia, o Egito, a Macedônia, a Gália, a
Germânia, a Trácia, a Síria e a
Palestina. Com as conquistas, a vida e a estrutura de Roma passaram por
significativas mudanças. O império romano passou a ser muito mais comercial do
que agrário. Povos conquistados foram escravizados ou passaram a pagar impostos
para o império. As províncias (regiões controladas por Roma) renderam grandes
recursos para Roma. A capital do Império Romano enriqueceu e a vida dos romanos
mudou.
Principais imperadores
romanos : Augusto (27 a.C. - 14 d.C), Tibério (14-37),
Caligula (37-41), Nero
(54-68), Marco Aurelio (161-180), Comodus (180-192).
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Pão e Circo
Com o crescimento urbano vieram também os problemas
sociais para Roma. A escravidão gerou muito desemprego na zona rural, pois
muitos camponeses perderam seus empregos. Esta massa de desempregados migrou
para as cidades romanas em busca de empregos e melhores condições de vida.
Receoso de que pudesse acontecer alguma revolta de desempregados, o imperador
criou a política do Pão e Circo. Esta consistia em oferecer aos romanos
alimentação e diversão. Quase todos os dias ocorriam lutas de gladiadores nos
estádios (o mais famoso foi o Coliseu de Roma), onde eram distribuídos
alimentos. Desta forma, a população carente acabava esquecendo os problemas
da vida, diminuindo as chances de revolta.
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Cultura
Romana
A cultura romana foi muito influenciada pela cultura grega. Os
romanos "copiaram" muitos aspectos da arte, pintura e arquitetura
grega.
Os balneários romanos espalharam-se pelas grandes
cidades. Eram locais onde os senadores e membros da aristocracia
romana iam para discutirem política e ampliar seus relacionamentos pessoais.
A língua romana era o latim, que depois de um
tempo espalhou-se pelos quatro cantos do império, dando origem na Idade Média, ao
português, francês, italiano e espanhol.
A mitologia romana representava formas de
explicação da realidade que os romanos não conseguiam explicar de forma
científica. Trata também da origem de seu povo e da cidade que deu origem ao
império. Entre os principais mitos romanos, podemos destacar Rômulo e Remo.
Religião
Romana
Os romanos eram politeístas, ou seja, acreditavam
em vários deuses. A grande parte dos deuses
romanos foram retirados do panteão grego,
porém os nomes originais foram mudados. Muitos deuses de regiões conquistadas
também foram incorporados aos cultos romanos. Os deuses eram antropomórficos,
ou seja, possuíam características ( qualidades e defeitos ) de seres humanos,
além de serem representados em forma humana. Além dos deuses principais, os
romanos cultuavam também os deuses lares e penates. Estes deuses eram cultuados
dentro das casas e protegiam a família.
Crise e
decadência do Império Romano
Por volta do século III, o império romano passava
por uma enorme crise econômica e política. A corrupção dentro do governo e os
gastos com luxo retiraram recursos para o investimento no exército romano. Com
o fim das conquistas territoriais, diminuiu o número de escravos, provocando
uma queda na produção agrícola. Na mesma proporção, caia o pagamento de
tributos originados das províncias.
Em crise e com o exército enfraquecido, as
fronteiras ficavam a cada dia mais desprotegidas. Muitos soldados, sem receber
salário, deixavam suas obrigações militares.
Os povos germânicos, tratados como bárbaros
pelos romanos, estavam forçando a penetração pelas fronteiras do norte do
império. No ano de 395, o imperador Teodósio resolve dividir o império em:
Império Romano do Ocidente, com capital em Roma e Império Romano do Oriente
(Império Bizantino), com capital em Constantinopla.
Em 476, chega ao fim o Império Romano do
Ocidente, após a invasão de diversos povos bárbaros, entre eles, visigodos,
vândalos, burgúndios, suevos, saxões, ostrogodos, hunos etc. Era o fim da
Antiguidade e início de uma nova época chamada de Idade Média.
Legado
Romano
Muitos aspectos culturais, científicos,
artísticos e linguísticos romanos chegaram até os dias de hoje, enriquecendo a
cultura ocidental. Podemos destacar como exemplos deste legado: o Direito
Romano, técnicas de arquitetura, línguas latinas originárias do Latim
(Português, Francês, Espanhol e Italiano), técnicas de artes plásticas,
filosofia e literatura.
Questões dissertativas
1. O que significa a
expressão “república”? No início da República, quem era considerado cidadão em
Roma?
2. Explique por que durante
a República aumentaram os conflitos entre patrícios e plebeus.
3. Por que podemos dizer que
o Senado perdeu poderes ao longo do período republicano?
4. Quais as principais leis
aprovadas durante o período republicano? Quais ganhos cada uma delas trazia
para a população plebéia?
5. Explique por que Roma
precisou expandir o seu território.
6. “Roma e Cartago passaram de aliadas a inimigas mortais.”. Quais os ganhos que Roma obteve com a derrota de Cartago?
6. “Roma e Cartago passaram de aliadas a inimigas mortais.”. Quais os ganhos que Roma obteve com a derrota de Cartago?
7. Depois da conquista da
Grécia a cultura Helenística conquistou Roma. Explique as mudanças que isto
trouxe para a cultura romana.
8. No início da História
Romana os escravos eram “parte da família”, mas isso mudou com a República.
Como ficou a situação dos escravos? Por que podemos dizer que o aumento da
escravidão teve grande impacto sobre a situação da população mais pobre de
Roma?
9. Quem foram os Irmãos
Graco? O que eles defendiam?
10. Qual a importância da Reformas do General Mario? Explique cada uma delas.
10. Qual a importância da Reformas do General Mario? Explique cada uma delas.
11. Por que podemos dizer
que os governos de Mario e Sila deixaram evidente a crise da Estrutura de
Governo Republicana?
12. Quem foi Espartaco? Por
que a revolta de escravos liderada por ele foi tão importante para a História
de Roma?
13. O que foi o Primeiro
Triunvirato?
14. Liste e explique as
Reformas de Júlio César e sua importância para o final da República.
15. Como terminou a
República Romana?
QUESTÕES
OBJETIVAS
1. Roma, de simples cidade-estado, transformou-se na capital do país e
mais duradouro dos impérios conhecidos. Assinale a alternativa diretamente
relacionada com o declínio e queda do império Romano:
a) Triunfo do
cristianismo e urbanização do campo.
b) Redução
considerável dos tributos e abolição do poder despótico do tipo oriental.
c) Barbarização do
exército e crise no modo de produção escravista.
d) Ensino democrático
dos estóicos e aumento dos privilégios das classes superiores.
e) Estabilização das
fronteiras e crescente oferta de mão-de-obra.
2. O modo de produção asiático foi marcado pela formação de comunidades
primitivas caracterizadas pela posse coletiva de terra e organizadas sobre
relações de parentesco. Sobre essa estrutura é correto:
a) O Estado
controlava o uso dos recursos econômicos essenciais, extraindo uma parcela de
trabalho e da produção das comunidades que controlava.
b) Neste sistema
verifica-se a passagem da economia de predação para uma economia de produção,
quando o homem começa a plantar.
c) O fator
condicionante dessa situação foi o meio geográfico, responsável pela pequena
produtividade.
d) As relações
comunitárias de produção impediram o desenvolvimento do comércio e da mineração
na Antiguidade Oriental.
e) Os povos que não
vivam próximos aos grandes rios não se desenvolveram e tenderam a desaparecer.
3. As “Guerras Civis” na Roma republicana foram provocadas pela (o):
a) Tentativa de Julio
César de tornar-se imperador.
b) Ascensão dos
homens novos e militares e marginalização da plebe.
c) Assassinato dos
irmãos Graco, dividindo os romanos em dois partidos.
d) Insistência dos
cristãos contra a escravidão e o culto ao imperador.
e) Disputa política
envolvendo os membros dos dois Triunviratos.
4. Entre os séculos IV e V os pequenos proprietários arruinaram0se e
buscaram a proteção dos grandes latifundiários. Surgiu assim o Patrocínio,
instituição pela qual, em troca de proteção, um homem livre obrigava-se a
cultivar um grande lote de terra para um grande proprietário. Grande parte da
mão-de-obra foi recrutada entre os “bárbaros”, que invadiam as fronteiras do
Império. O texto retrata:
a) A barbarização do
exército e anarquia militar.
b) A principal forma
de salvação do Império.
c) A abertura das
fronteiras romanas aos povos germânicos.
d) A consolidação do
sistema escravista de produção.
e) O surgimento do
colonato e das Villae, com economia natural.
O FIM DO IMPÉRIO ROMANO, O CRISTIANISMO, AS INVASÕES BÁRBARAS
As Transformações no Império
Romano - Durante o governo de Diocleciano e Constantino, várias medidas foram
adoptadas na tentativa de conter a crise, como a criação de impostos pagos em
produtos, congelamento de preços e salários, e a fixação do camponês à terra,
iniciando-se a prática de um processo de maior ruralização.
O
imperador Constantino foi ainda o responsável pela conciliação entre o Império
e o cristianismo, a partir do Edito de Milão (313), que garantia a liberdade
religiosa aos cristãos, que até então haviam sofrido intensas perseguições e
que naquele momento representavam uma possibilidade de justificativa ao poder
centralizado e ainda serviria para travar o movimento popular e de escravos,
uma vez que a doutrina cristã reforçava a esperança de uma vida digna após a
morte, no Reino de Deus.
A nova religião foi ainda
mais reforçada durante o governo de Teodósio quando, através do Edito de
Tessalónica, o cristianismo foi considerado como religião oficial do Império. A
política imperial baseava-se na utilização da Igreja como aliada, na medida em
que esta era uma instituição hierarquizada e centralizada e que nesse sentido,
contribuiria para justificar a centralização do poder.
Apesar desse conjunto de
medidas, a crise económica aprofundava-se, assim como a presença de povos bárbaros
aumentava, estimulando a fragmentação territorial e a ruralização, pois o
desenvolvimento das Villae estimulava uma economia cada vez mais voltada para a
auto-suficiência. Esse fenômeno era particularmente forte na parte ocidental do
Império, onde a presença bárbara foi muito maior e onde a decadência do
comércio foi mais acentuada.
A divisão do Império em duas
partes no final do século IV também contribuiu para esse processo: O Império
Romano do Oriente, com capital em Constantinopla ainda conseguiu manter uma
atividade comercial com outras regiões do Oriente, enquanto que o Império
Romano do Ocidente, com capital em Milão, viveu um aprofundamento constante da
crise.
Podemos perceber que nesse
período de agonia final do Império Romano do Ocidente surgiram características
que irão sobreviver e que estarão presentes na Idade Média, fazendo parte da
estrutura feudal, como o trabalho do servo e a organização das Villae, que
servirão de modelo para o trabalho servil e para a organização do Feudo; assim
como o cristianismo.
Exercícios:
1 – Com base no que foi estudado em sala de aula e analisando a tirinha
abaixo, responda o que se pede:
Quem eram os “bárbaros” e de que forma
contribuíram para a formação da sociedade feudal?
a) Os
“bárbaros” eram os romanos que construíram um grande império no interior da
Europa que deu origem a sociedade feudal.
b) Os “bárbaros” eram povos que invadiram e destruíram o Império Romano
provocando a fuga da população para o campo, fazendo surgir a sociedade feudal.
c) Os “bárbaros” eram os trabalhadores que tinham a obrigação de
entregar parte de sua colheita, dando origem a servidão feudal.
d) Os “bárbaros” eram os primeiros guerreiros que lutaram pelo Império
Romano, assim transformando-se nos nobres da sociedade feudal.
e) Os “bárbaros” eram feiticeiros condenados pela Igreja Católica que,
dessa forma, fortalecia a religião na sociedade feudal.
2 –Observe o trecho de
uma canção popular medieval:
“... nunca bebe o vinho
de suas parreiras, nem prova migalha do bom alimento. Se ele tiver ganso ou
galinha gorda em seu quintal, tudo isso terá de ser do senhor. Muito feliz será
aquele que puder ter seu pão preto e em pouco de sua manteiga...”
Que grupo social está representado na canção?
a) o clero. b) a nobreza c) a burguesia. d) o servo. e)
o proletariado.
3 “No mundo
moderno é difícil imaginar um sistema numérico sem o zero. Sem ele, que nos
possibilita expressar a diferença entre duas quantidades iguais como: 2 – 2 =
0, todo conceito da matemática abstrata seria impossível. O zero é também
fundamental para outras ciências, inclusive a física, a química e a astronomia.
E mais, imagine como daria trabalho fazer uma simples conta de subtrair usando
os números romanos, por exemplo: CXX – XXXII = LXXXVIII. Curioso para saber o
resultado? Vamos lá: 120 – 32 = 88, e agora, ficou mais fácil?”
Identifique que importante contribuição da sociedade muçulmana que está
presente no texto:
a) o ensino de matemática nas escolas.
b) a divulgação dos números romanos
c) o sistema de aritmético
d) o livro “As mil e um noites”
e) os números indo-arábicos